Terminada
a sessão mediúnica, Roberto e os companheiros prestaram-se para a saída do
Centro Espírita Paz e Fraternidade.
Almerina
comentou com entonação fraterna e estimulante:
-
Roberto, seu comentário sobre a importância da palavra foi muito oportuno.
-
Você achou, Almerinda? Realmente me senti bem amparado pela
espiritualidade... ao lado da minha preparação no estudo do tema...
O grupo de companheiros acompanhava o diálogo com
atenção e interesse.
Nós, do lado espiritual, regozijamo-nos com o
conteúdo da palestra e com o diálogo edificante.
Mas alguns passos e cruzaram a soleira da porta do
templo.
O ambiente espiritual se fez mais pesado.
Subitamente a fisionomia dos dialogadores
modificou-se.
Diz Roberto, mudando o tom da conversa e da
entonação:
- Pois é, gente, como é bom estarmos preparados
para a tarefa... mas vocês viram que o Reginaldo não estava com boa cara. Ele
queria fazer a preleção... contudo ele não está preparado...
- Realmente – atalhou Genésio -, quem é ele, ainda,
para usar a tribuna espírita...
Subitamente, um espírito vestido igual a um palhaço
estilizado acercou-se de Roberto, que passou a relatar detalhes da vida
particular de Reginaldo.
Os companheiros estavam, agora, cercados de pesadas
nuvens e o espírito, brincalhão e inconsequente, ria a cada tirada mais
maliciosa.
- Mas quem é esse terrível obsessor brincalhão? - indaguei.
-
É o obsessor da “fofoca”, tecnicamente denominada maledicência -, respondeu o
Mentor Espiritual que nos acompanhava na excursão de aprendizagem sobre ser e
parecer. E acrescentou ele:
-
Não foi à toa que o Mestre Jesus nos exortou: “Orai e vigiai”!
Hilário Silva
Psicografado em reunião privativa, na cidade de
Lins, em 05/05/1999.
Fonte:
Histórias
e Recados do Mundo Espiritual – Depoimentos e Reflexões
Psicografia
de Aylton Paiva – 2ª edição – Mythos Editora Ltda.
Aylton
Paiva é estudioso da Doutrina Espírita para sua aplicação na pessoa e na
sociedade (www.ayltonpaiva.blogspot.com).
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