No mês de agosto comemora-se com muita alegria, o dia dos pais.
Nesse dia, recebemos presentes, carinhos e demonstrações de afeto de
nossos filhos e repassamos estas mesmas atenções aos nossos progenitores.
Ontem, recebemos os melhores cuidados de nossos pais. Hoje, dedicamos
nossa atenção aos nossos filhos e nos obrigamos a cuidar de nossos pais. Amanhã,
quando o peso da idade, ou as dificuldades orgânicas nos alcançar, precisaremos
contar com o devotamento maior e cuidados de nossos filhos.
É uma roda-viva de compromissos e dedicação que temos para com a
família, a fim de que possa existir o congraçamento, alicerçado em uma
convivência amorosa e sadia. É a necessidade de evolução que nos leva a passar
por este caminho bendito de doação recíproca, porque as almas se reúnem numa
mesma família, e trabalham juntas, para o seu progresso comum. (EV - Cap. IV - 18).
Como pais, retemos a autoridade e a responsabilidade do orientador, e
como filhos sujeitamo-nos à obediência e à disciplina. Nessa troca de papéis,
com certeza estamos acertando nossas contas, ou seja: equilibrando nossos
débitos e créditos de encarnações passadas, fortalecendo os laços de família e
suportando nossas atuais provações.
Assim sendo, devemos nos esforçar para cumprirmos bem nossas
obrigações junto à família, e assim conseguirmos galgar com mais confiança os
degraus da íngreme escada evolutiva da vida.
O presente que recebemos, e o que damos, deverá simbolizar esse dia
com lembranças do mútuo compromisso de dedicação, de amor, atenção e proteção,
obedecendo às leis naturais da vida, aplicadas entre pais e filhos com a
finalidade de atingirem o progresso espiritual no campo da fraternidade, da
reconciliação, da harmonia e dos resgates.
Os beijos e abraços trocados deverão ensejar o perdão da intolerância,
da rebeldia, da ingratidão que é um dos frutos mais imediatos do egoísmo (EV -
Cap. XIV - 9), das marcas deixadas pelas enérgicas atitudes tomadas, acertadas
ou não, em horas de difíceis decisões.
Considerando os diversos níveis evolutivos das almas que habitam o
planeta terra, devemos atentar também para a ponderação e flexibilidade de
nossas atitudes, porque em certas ocasiões temos muito a aprender com os nossos
filhos, que de certa forma devem-nos obediência. Todos viemos do espaço para
progredir, e os mais adiantados devem procurar fazer progredir os menos
adiantados. (EV - Cap. IV - 18)
“O amor exteriorizado através das ações em beneficio de alguém é o
melhor presente que podemos oferecer.”
OBS: Ev-iv-18 (Evangelho
Seg. Espiritismo cap. Iv-18)
Ev-xiv-9 (Evangelho Seg. Espiritismo cap.xiv-9 )
Nelson Nascimento
E-mail: nelson.nascimento1@yahoo.com.br
Lins-SP
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